domingo, 6 de setembro de 2009

O Buddha e a Prostituta

Na Índia, havia, na época de Buddha, uma prostituta de alta classe e bastante famosa que se chamava Ambhapáli. Ela se devotou profundamente a Sakyamuni como discípula leiga e cedeu-lhe o parque de Ambhapáli, de sua propriedade, para ser usado como centro de práticas religiosas.

Sakyamuni pregava-lhe o seguinte: “Hoje você é bela, mas um dia envelhecerá, a coluna se vergará e rugas marcarão o seu rosto. Tenha consciência de que este mundo é efêmero”.

Na terceira idade, ao se ordenar e se tornar monja, ela disse: “Aconteceu tal como Sakyamuni pregou”.

Sakiamuni atendia a todos com carinho, inclusive as prostitutas, mostrando-lhes a possibilidade de seguir o caminho da fé.

Certo dia, Ambhapáli convidou Sakyamuni e seus discípulos para um banquete. No caminho de volta, sua carruagem chocou-se com a de nobres rapazes da família Ricchavi.

Ela pediu desculpas pelo acidente e disse que estava com pressa devido aos preparativos do banquete. Ao tomar conhecimento do evento, os jovens se dirigiram a Sakyamuni. “Não é bom o Senhor aceitar o convite de uma prostituta. Nós lhe oferecemos um banquete melhor, queira aceitar o nosso convite”. Ao que Sakyamuni recusa prontamente: “Eu já assumi o compromisso. O convite de uma prostituta não é inferior ao de um nobre. Não posso aceitar agora vosso convite, pois vou cumprir o que prometi”.

- A história é contada pelo mestre Ryuho Okawa, em seu livro A Vida Verdadeira, editado pela Ciência da Felicidade, 1996.

- Mestre Okawa acrescenta que hoje, Ambhapáli é um Espírito Superior de muita Luz. Ela de fato, tinha muita fé em Sakyamuni. E ainda tem, no plano espiritual onde se encontra.

Outros textos podem ser acessados no ótimo blog, que vem da sede, no Japão, em português: http://cienciadafelicidade.org

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