quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Cobertura Kadampa

A linhagem tibetana Budismo Kadampa abriu uma sala, em uma cobertura, na Tijuca, próxima à Praça Saens Pena, pertinho do Metrô. Fica na Rua Conde de Bonfim, 310, 11º andar. Toda quinta-feira, às 18:30. Tel. 2527-9420.

Veja a programação completa em www.centrocompaixão.org.br

Diga-se de passagem que os sacerdotes e praticantes da linhagem Budismo Primordial HBS são orientados a estudar o ótimo livro O Voto do Bodhisatva, de Geshe Kelsang Gyatso, publicado no Brasil pela Editora Tharpa.

Por extensão, este blog recomenda os demais livros desse grande Mestre, Geshe Kelsang Gyatso.

Com todo o respeito e reverência aos Kadampa, somos linhagens co-irmãs.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Budismo Seigon

É pouco divulgado no Brasil. Só tem um templo em nosso país. Fica na cidade de Diadema, SP. Freqüentado majoritariamente pela colônia de japoneses e seus descendentes. Merece honrosamente ser conhecido por mais brasileiros. É filial do Templo Choju, da província de Kumamoto, no sul do Japão.

Não confundir com a escola Kegon, que segue o Sutra Avatamsaka.

Seigon é um ramo da linhagem Tendai; nas terras do Sol Nascente, existe desde o século 8. Tem como base o Sutra Lótus.

Seigon lembra o nome da capital do antigo Vietnã do Sul, Saigon. Quando houve a unificação do país, Saigon passou a se chamar Cidade de Ho Chi Minh. Não esquecer que o Budismo é religião predominante no Vietnã.

Tendai em japonês. Tien-Tai (Plataforma Celestial) em chinês, surgiu no século 6. Até hoje existe na República Popular da China, tem características sincréticas. Tem crescido na Alemanha, Dinamarca e Estados Unidos. No Estado de Nova York há um grande convento rural Tendai, com quatro grandes pavilhões. Monges e monjas usam os mantos na cor marrom.

Entre os séculos 8 e 16, Tendai foi o movimento político-social-budológico mais importante da História do Japão. Nichiren, sendo da linhagem Sanmon, pertencia à Escola Tendai.

Em 1986 o Papa João Paulo II firmou um acordo entre o Vaticano e a Escola Tendai. Anualmente, realizam o Encontro Inter-Religioso Dia de Oração pela Paz, por ocasião das solenidades contra as bombas atômicas lançadas no Japão. Um ano em Assis, Itália, outro ano no Monte Hiei, sede da Tendai, perto da cidade de Kyoto.

O Papa Bento XVI, em 2007, sobre o evento acima, escreveu ao Patriarca Tendai, Venerável Kahjun Handa: “A paz é tanto um dom de Deus quanto um compromisso do homem”. Sua Santidade Bento XVI expressou a “proximidade espiritual’ entre católicos e budistas.

Fontes:
Livros: As Religiões Japonesas no Brasil, de André Mazao Ozaki, edições Loyola, São Paulo, 1990 e Dicionário Budista, editorial Kier, Buenos Aires, 1989.
Sites: www.radiovaticana.org/bra

http://nichirenscoffeehouse.net

domingo, 27 de setembro de 2009

Benzimento Oomoto

A linhagem Oomoto, que significa Grande origem, e é a união do Budismo com o Xintoísmo tem uma prática muito importante de benzer as pessoas.

Quando se realiza um Benzimento, o missionário utiliza um instrumento chamado Miteshiro, também conhecido como “Mão de Deus”. Os missionários são apenas instrumentos, canais da Energia Divina.

No Miteshiro está contido o espírito e o poder Divino, e em nome de Deus deverá ser exercido o Benzimento, oferecendo-se orações, fazendo com que se receba a Graça.

A prática do Benzimento é feita de tal modo que é como se fosse recebido do próprio Deus Criador.

Existem muitos casos de pessoas que foram curadas de doenças tidas como incuráveis, através do Miteshiro.

(de um folheto da Oomoto = www.oomotodobrasil.org.br )

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

O Bodhisatva da Inspiração

Ontem, pela manhã, o Bodhisatva (Espírito de Luz) Manjusri, me apareceu e pediu que escrevesse e publicasse, neste blog, a seguinte nota:

Todo aquele(a) que precisar de inspiração, para a área de cultura, ou outra área, mas que seja, exclusivamente para o Bem, é só pedir, mediante o cântico abaixo, que Ele providencia, com o apoio de uma infinita Legião de Seres de Luz que compõem a sua Sangha invisível, isto é, o seu campo energético.

O cântico a seguir é mais do que um poderoso mantra, é um dharani, um encantamento. A pessoa pode recitar ou cantarolar, várias vezes:

Manjusri, Manjusri, Manjusri
Criatividade
Manjusri, Manjusri, Manjusri
Vem Inspiração
Manjusri, Manjusri, Manjusri
É Felicidade
Manjusri, Manjusri, Manjusri
Iluminação
Manjusri, Manjusri, Manjusri
É Fraternidade.

Normalmente Ele é associado à Sabedoria, mas Manjusri me esclareceu que o Estado de Sabedoria engloba a Inspiração.

Explicando a canção acima:
1º verso: três vezes em homenagem ao Buda, ao Darma e a Sanga.
2º verso: o Estado de Criatividade encontra-se no campo energético de Manjusri.
3º verso: idem ao primeiro.
4º verso: a pessoa solicita que a Inspiração venha se materializar em seu propósito.
5º verso: idem ao primeiro verso.
6º verso: o Estado de Criatividade nos leva ao Estado de Felicidade que são inerentes ao campo energético de Manjusri.
7º verso: idem ao primeiro.
8º verso: o Estado de Iluminação é resultante do processo acima descrito.
9º verso: idem ao primeiro.
10º verso: Criatividade, Inspiração, Felicidade e Iluminação nos farão compreender que precisamos viver em Fraternidade, por um mundo melhor.

No Glossário Teosófico, editora Ground, 1995, Helena Petróvna Blavatsky informa que, entre outras definições, Manjusri, no Esoterismo, é o Logos Criador.

Manjusri me confirmou o esclarecimento do Glossário. Logos Criador, daí, Criatividade.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Espíritos dos Animais Indignados com os Seres Humanos

Fontes fidedignas (espirituais) me contaram, mas não posso revelá-las. Os Espíritos dos Animais estão indignadíssimos com os seres humanos. E por isso estão ajudando Espíritos de Humanos (obssessores) a estabelecer o caos no mundo, disseminar a violência e provocar pandemias.

Observem que, recentemente, primeiro veio o mal da vaca louca, depois a febre do frango, agora a gripe suína. Outras virão, alertam eles.

Ninguém é obrigado a acreditar no que estamos escrevendo, mas comecem a prestar atenção daqui para a frente. Comecem a refletir.

A humanidade atingiu um estado em que para sobreviver estão destruindo o ecossistema, estão confinando milhares de animais e aves em cubículos para a matança, para o abate. Estes animais e estas aves nascem, crescem e morrem completamente exauridos e estressados e isto se propaga para o ar, para o clima, para a atmosfera.

Ao desencarnarem estes Espíritos de Animais e Aves tornam-se revoltadíssimos e fazem tudo para instalar o desequilíbrio no planeta, estão se vingando.

O Senhor Buddha já dizia, desde o século 6 antes de Cristo: “tudo está interligado, nada está fora do caminho”. Ou seja, estamos todos no mesmo barco. O materialismo reinante e dominante em todo o mundo não acredita e não aceita estas ponderações. Os governantes, por sua vez, de todos os matizes ideológicos acham que isto é bobagem, enveredam por um desenvolvimentismo suicida, genocida. Enveredam e estimulam um consumismo exacerbado, ingênuo e inconseqüente.

Agora é aguardar a próxima pandemia.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Sukyo Mahikari

A Lua Nova de setembro de 2009 trouxe minha iniciação como seminarista, na Arte da Imposição de Mãos. Também conhecida como Arte Mahikari, fundada no Japão, consiste em transmitirmos a Luz Divina ao próximo.

Foram três dias em regime integral: sexta, sábado, domingo, dias 18,19 e 20 do mês em curso, de 8 às 18 horas, na sede do Sho Dojô – RJ, no Catete. O nome do evento “Seminário de Grau Básico Unificado”. Estavam presentes cerca de 100 pessoas entre seminaristas, diretores, pessoal de apoio, reassistentes (antigos seminaristas) e ouvintes de outras cidades e estados próximos ao Rio.

Fomos iniciados pelo diretor da América Latina, sr. Hiroki Shimizu, representante oficial da Grã-Mestra, que tem mais de 80 anos, reverendíssima Sra. Keishu Okada.

Esta abençoada arte remonta ao tempo de Buda. Observe que algumas imagens de Sidarta Gautama, quer em pé ou sentado, Ele está com a mão espalmada para a frente, ou seja, o Senhor Buddha estava nesse momento aplicando a arte da imposição de mãos, Ele estava transmitindo Luz Divina.

Ao longo dos séculos esta tradição se perdeu e foi resgatada em 1962 pelo Grão Mestre Kotama Okada, pai da sra. Keishu.

Ensinamentos ótimos e bonitos nos foram transmitidos nos três abençoados dias. Foi gratificante saber que os três Budas estão presentes nas origens dessa linhagem:

Miroku (Maytréia em sânscrito, o Buda do Futuro) é Deus que se manifesta inicialmente em corpo espiritual, através do Buda Maha Vairocana. A seguir aparece em corpo astral como Amithaba, o Buda da Luz Infinita e no corpo físico foi Sidarta Gautama, o Buda Sakyamuni.

Grande Deus Su, Sukuinushisama, Oshienushisama, Odairisama, sinceramente, muito agradecido !

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Ode à Arte Mahikari

Namu Izunomê
Namu Izunomê
Namu Izunomê
Eu reverencio você.

Eu andava cansado
Eu andava estressado
Você me renovou
Você me inovou.

Mahikari, arte do bem
Mahikari, amor tem
Mahikari é nota cem
Mahikari, ó Luz, vem.

Ó Deus Grande Su
I love you
Agora sou kumitê
Izunomê amo você !

(04/09/09, às 13:45, poesia recebida na Linha Amarela, indo para a Ilha do Fundão, cidade univesitária, UFRJ).

- que as ondas de Luz desta canção abençoem os que passam pela Linha Amarela, diariamente, e também os que estudam, trabalham e trafegam pela Cidade Universitária.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

O Bodhisatva Kokuzo

O Bodhisatva Kokuzo (em sânscrito: Akasagarbha) desempenhou um papel central nas visões e sonhos do jovem Nichiren, que mais tarde escreveu:

“Desde muito jovem, eu rezava ao Bodhisatva Kokuzo para que fizesse de mim o homem mais sábio do Japão”.

Ao meditar sobre esse bodhisatva, Nichiren sentiu vibrar sua vocação em tenra idade.

A afinidade de Nichiren com a tradição esotérica fica clara a partir de diversos aspectos de seu pensamento.

Na tradição esotérica, todos os seres sencientes são considerados capazes de alcançar a iluminação, auxiliados por mantras, obras de arte e várias práticas físicas e mentais. O meio para se alcançar essa iluminação são mudrás, posturas, mantras, mandalas e técnicas de meditação.

Mantras, mandalas e mudrás são usados para inculcar hábitos de pensamento esotérico. O mantra é um instrumento para evocar e produzir algo na mente, uma fórmula sagrada, ou encantamento mágico, para trazer à mente a visão e a presença interior de uma divindade (um espírito, um ser de Luz). Ele é usado para ajudar o praticante a vivenciar a presença do Absoluto, ou Dharmakaya. No mantra ouve-se a voz do Dharmakaya vinda do próprio corpo. As mandalas, assim como os mantras, auxiliam nos níveis supra-racionais da experiência e são empregados para ajudar os estudantes a alcançar diferentes níveis de percepção.

Os parágrafos acima estão no livro Espiritualidade Budista, volume 2, editora Perspectiva, de Takeuchi Yoshinori. Autor e organizador. É professor emérito da Universidade de Quioto e um dos principais integrantes do movimento que ficou conhecido internacionalmente como Escola de Filosofia de Quioto, fundada por antigos alunos e admiradores de Heidegger, no princípio do século 20.

- Após quatro anos de noviciado, o jovem Nichiren foi ordenado plenamente aos 15 anos, em 1237, no ramo esotérico Sanmon da linhagem Tendai. Continuando assim os seus estudos e pesquisas de todas as linhagens que na época existiam no Japão.

- Quando ele rezou ao Bodhisatva Kokuzo pedindo sabedoria, na verdade, era para compartilhar depois, com os discípulos, seguidores e amigos os ensinamentos do Senhor Buddha.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Nichiren Menino

Ele era uma agradável criança, passou a primeira infância com os pais, naquela minúscula colônia de pescadores em contato com a natureza. Da mãe herdou a ternura para com os seres vivos. Do pai, a bondade búdica e o respeito para com todos, até para com os espíritos, os devas. Bondade e ternura, bem podem ser sinônimos, assim, o menino se criou.

Bem próximo, na aldeia, havia o templo Kyosumi, dedicado ao Bodhisatva Kokuzo, em sânscrito Akasagarbha, e assim, diariamente, pela manhã e à noite, a família orava em frente ao pequeno oratório na humilde casa o tradicional “Namu Bossatsu (bodhisatva em japonês) Kokuzo (eu me refugio no Buda Kokuzo)”. E, de fato, como vamos ver o Bodhisatva Kokuzo o acolheu e o amparou em seu templo.

O menino nasceu em 16 de fevereiro de 1222, e recebeu o nome de Zennitimaru. A primeira sílaba de seu era Zen, era meditação, era caminho, era prática de louvor e dedicação ao Buddha. Seu pai chamava-se Nukina e sua mãe Umeguiku.

Mas, quis o destino que aos 11 anos ele ficasse órfão de pai e mãe. O Bodhisatva Kokuzo cumpriu a promessa, e o menino foi adotado pelo templo local, que pertencia ao ramo esotérico Sanmon, da linhagem Tendai. O abade deste templo chama-se Venerável Douzen que se tornou então uma espécie de pai, mestre, professor e preceptor. Zennitimimaru começa com Zen, seu patriarca terminava com Zen, Douzen – o caminho da meditação.

Zennitimaru conhecia o abade desde a mais tenra infância, admirava-o e reverenciava-o como grande sacerdote, deste modo não foi difícil transferir a figura masculina para o novo “pai”.

Logo no segundo dia que começou a morar em Kyosumi, o mestre Douzen dirigiu-se ao novo discípulo, logo após a liturgia matinal.

- Zennitimaru, todo dia nós vamos estudar um ponto, uma lição desse nosso bonito caminho que nos levará à Terra Pura do Senhor Buddha, certo?

- Sim mestre, meus pais sempre diziam que no dia que eles passassem para a outra dimensão, o Buddha Kokuzo estaria comigo o tempo inteiro.

- Estaria não, Ele está conosco, eternamente, pois ele é uma emanação do Buddha eterno, o Senhor Adhi-Buddha, o Buddha Primordial, criador dos céus e da terra.

- Meus pais diziam também que logo eu viria para cá, estudar a santa doutrina da iluminação.

- Pois é Zennitimaru, então chegou a hora. Você pode e deve brincar, mas temos muito o que aprender. Nossa escola esotérica Sanmon se caracteriza pela investigação de todas as linhagens, de todos os ensinamentos do nosso querido Mestre Buddha. Sinta-se alegre, contente e feliz, você agora é um noviço. Seus, de onde estão, também estão alegres, contentes e felizes sabendo que o filho agora é um noviço do Buda Kokuzo.

- Namo Buddha Kokuzo ! – repetiu o menino com devoção.

- Isso mesmo, repita sempre, recite com fé ao longo do dia e da noite, mesmo dormindo, sonhando, cante este santo dharani.

domingo, 6 de setembro de 2009

O Buddha e a Prostituta

Na Índia, havia, na época de Buddha, uma prostituta de alta classe e bastante famosa que se chamava Ambhapáli. Ela se devotou profundamente a Sakyamuni como discípula leiga e cedeu-lhe o parque de Ambhapáli, de sua propriedade, para ser usado como centro de práticas religiosas.

Sakyamuni pregava-lhe o seguinte: “Hoje você é bela, mas um dia envelhecerá, a coluna se vergará e rugas marcarão o seu rosto. Tenha consciência de que este mundo é efêmero”.

Na terceira idade, ao se ordenar e se tornar monja, ela disse: “Aconteceu tal como Sakyamuni pregou”.

Sakiamuni atendia a todos com carinho, inclusive as prostitutas, mostrando-lhes a possibilidade de seguir o caminho da fé.

Certo dia, Ambhapáli convidou Sakyamuni e seus discípulos para um banquete. No caminho de volta, sua carruagem chocou-se com a de nobres rapazes da família Ricchavi.

Ela pediu desculpas pelo acidente e disse que estava com pressa devido aos preparativos do banquete. Ao tomar conhecimento do evento, os jovens se dirigiram a Sakyamuni. “Não é bom o Senhor aceitar o convite de uma prostituta. Nós lhe oferecemos um banquete melhor, queira aceitar o nosso convite”. Ao que Sakyamuni recusa prontamente: “Eu já assumi o compromisso. O convite de uma prostituta não é inferior ao de um nobre. Não posso aceitar agora vosso convite, pois vou cumprir o que prometi”.

- A história é contada pelo mestre Ryuho Okawa, em seu livro A Vida Verdadeira, editado pela Ciência da Felicidade, 1996.

- Mestre Okawa acrescenta que hoje, Ambhapáli é um Espírito Superior de muita Luz. Ela de fato, tinha muita fé em Sakyamuni. E ainda tem, no plano espiritual onde se encontra.

Outros textos podem ser acessados no ótimo blog, que vem da sede, no Japão, em português: http://cienciadafelicidade.org

sábado, 5 de setembro de 2009

Constelação Familiar

O título acima também é o título do mais novo e excelente livro de Divaldo Pereira Franco, consagrado médium e orador espírita, já psicografou cerca de 200 obras.

Constelação Familiar vem pela inspiração de sua mentora espiritual, Joanna de Ângelis. A última encarnação desse Espírito foi como a freira Sóror Joana Angélica de Jesus (1761-1822), que viveu em Salvador, BA, conhecida como Mártir da Independência do Brasil. Em sua penúltima reencarnação foi a freira Sór Juana Inês de la Cruz (1651-1695), a maior poetisa da língua hispânica. No século I foi Joana de Cusa, piedosa mulher que foi citada no Evangelho e queimada ao lado do filho de outros cristãos no Coliseu de Roma.

Estamos na Semana da Pátria e assim estamos reverenciando a Mártir de nossa Independência. O Espírito Joana de Angelis já ditou para Divaldo 55 livros, dos quais 31 traduzidos para oito idiomas e 5 transcritos em Braille.

Compre o livro e faça caridade. Como brinde, a cortesia fica por conta da edificante leitura. Todo o produto da edição é destinado à manutenção da Mansão do Caminho, obra social do Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, que Divaldo e outros abnegados trabalhadores espíritas mantém na capital baiana.

www.mansaodocaminho.com.br

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Ciência da Felicidade cresce

No primeiro trimestre de 2009, a linhagem budista japonesa, Ciência da Felicidade, inaugurou 22 templos em 16 países. Entre outros, um em Bodhigaya, local da iluminação do Senhor Buddha, na Índia.

O lançamento do PRF - Partido da Realização da Felicidade já tem site em inglês, veja
http://www.hr-party.info/

Maiores detalhes na edição 172 da revista mensal, setembro de 2009. Nesse número, o mestre Ryuho Okawa afirma, à página 21: "Política e religião são dois lados da moeda".

www.cfelicidade.com.br

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Diálogo Inter-Religioso

II Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa.

20 de setembro de 2009, domingo, 10 horas, orla de Copacabana, concentração no posto 6.

Comissão de Combate à Intolerância Religiosa – RJ.

Fórum de Diálogo Inter-Religioso – RJ.

www.eutenhofe.org.br

Toda sexta-feira, nas bancas do Rio de Janeiro, compre o jornal Povo e leia a coluna “Povo de Fé”. Divulgue o seu evento.

No dia 20/09, mesmo que chova, estaremos juntos, mais uma vez, para manifestar pacificamente o nosso desejo de liberdade! Crianças, idosos, homens e mulheres que acreditam ser possível a convivência harmoniosa entre todas as crenças, estarão unidos.

A 2ª Caminhada é realizada em nome da Democracia. Religiosos, simpatizantes, místicos, ateus, agnósticos de vários pontos do Brasil esperam por você ! O ano passado, na primeira caminhada, estavam presentes cerca de 20 mil pessoas.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Shugendô

Em outubro de 1974, a edição nº 26 da revista Planeta publicou um artigo especial, com chamada de capa, da página 54 a 69, sobre o título acima. Autoria do Venerável monge, professor doutor em História, da USP, Ricardo Mário Gonçalves, com uma série de fotos.

Nosso blog já fez várias referências ao extenso e brilhante currículo do professor, mas, este ainda não citamos aqui: monge Ricardo, na ocasião em que o artigo veio à lume, era vice-presidente da Loja Siddhartha, da Sociedade Teosófica no Brasil.

Nessa matéria ele fala de sua iniciação como Yamabushi – praticantes budistas esotéricos - que mesmo morando nas cidades, com freqüência fazem seus rituais e cerimônias nas montanhas do Japão.

É um rito antiqüíssimo. Há um profundo respeito pela natureza e integração/comunhão com o ecossistema, pois o Senhor Buddha ensinou que tudo tem vida, até os pedras, e um ser humano pode, em algumas situações, renascer no reino animal, vegetal e até mineral.

“Os Yamabushis se originaram das classes populares e sempre atuaram no seio do povo humilde não só como organizadores de irmandades religiosas e como xamãs-feiticeiros dotados de poderes de premonição e curas, mas também líderes culturais, difusores de técnicas da medicina oriental, criadores de festivais artísticos com música, dança, teatro etc.”

Afirma o venerável que “o Shugendô é um sincretismo do esoterismo budista com o xintoísmo. É formado por um número incontável de pequenas irmandades que se organizam espontaneamente em torno de certos indivíduos que o consenso popular reconhece como líderes”.

O professor conta ainda que há invocação e incorporação mediúnica de espíritos.

A veneração principal é ao poderoso Bodhisatva Fudô Myoô, o rei da Luz (Vidyarajá Acala, em sânscrito), protetor dos Buddhas. Fudô Myoô tem aspecto irado e pode se manifestar de sete formas diferentes, mediante o caso para dar segurança aos praticantes.

Novamente diz o monge Gonçalves: “Os Yamabushis consideram os mantras e mudras de Fudô Myoô extremamente eficazes para o trabalho de desenvolvimento dos poderes psíquicos. São utilizados em inúmeros rituais de magia”.

Namo Fudô Myoô !