segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Natal, naTao

(uma poesia do monge Hakuan)

Feliz Natal
Feliz naTAO
feliz é aquele(a)
que vive no Tao

Natal é Cristo
naTao é Buda
Natal é nascer
naTao é re-nascer.

Nas-cer
Renas-ser

Ser um
Em Cristo, em Buda

menino Jesus, menino Sidarta
menino você, menina você

todos somos crianças.

Quando é que vamos aprender?

Aprender a ser
Apreender
Empreender
Entender

Que Tao, em chinês
Virou Théos, em grego
Deus, em português.

Daí a reverência:
namasTê, em sânscrito

Deus em mim
Saúda Deus em Ti.

Namas, vem de namo, em páli.
Eu me refugio
na partícula
Buda
na partícula
Deus
que existe em mim
que existe em você,
no outro, no próximo.

E se Ele, está, é
tão perto, tão próximo
por que o tornamos tão longe?

a solução?

todos os dias no Tao
todo dia é Natal
dia de florescer
a parte boa que existe em mim
a parte boa que existe em você.

Feliz Ano Novo também !
Se nascemos a todo instante
A cada momento surge um novo ano
uma nova oportunidade
de ser feliz.

Feliz Natal
Feliz tudo de bom
Feliz tudo de Buda
Feliz tudo de Cristo

Feliz Natal
feliz é você
que vive no Tao.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Adote Uma Árvore

Adote Uma Árvore
Santa Teresa, RJ, dez/07 – Ano I – nº 6
antoniocpbr@click21.com.br
http://budismoprimordialrio.blogspot.com
Antonio Carlos Rocha (professor)
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Editorial:
SER HUMANO OU CONSUMI-DOR ?

É muito bom estudarmos as palavras, o que elas querem dizer, sua origem, sua essência, seu significado nas entrelinhas e entreletras e assim, ficamos sabendo o que, de fato, elas querem realmente dizer.
Em nºs. anteriores vimos que o turismo “sustentável” e o desenvolvimento “sustentável” são eufemismos para continuarem com a exploração, com uma aparenciazinha de modernidade... a corda sempre arrebenta do lado mais fraco, então quem vai segurar por baixo mesmo é a população... quem vai servir de escora são os menos influentes na mídia. É só conferir no dicionário Aurélio os termos sustentar e sustentável, como bem lembrou o Álvaro Braga.
Agora, meditemos um pouco no verbo con-sumir, no vocábulo consumi-dor. Quanto mais você con-sumir mais o seu dinheiro vai sumir e é provável que a sua paciência também e então, você enfrentará filas e mais filas para pagar os seu débitos. Com isso, talvez o ato de con-sumir irá te trazer estresse e outras “dores” mais.
Interessante que deixamos de ser seres humanos e nos tornamos consumi-dores. Haja dor, chateação, e outros sinônimos, principalmente, quando se está no vermelho.
A sorte do con-sumismo (para sumir mesmo) é que especialistas já descobriram, de longa data, que o ato de con-sumir traz satisfações “românticas”.
Como todo mundo é carente de alguma coisa: atenção, educação, saúde, finanças, afeto, amor, sexo, carinho etc; o ato de con-sumir entra como um complemento, como uma compensação, uma transferência.
Dúvidas? Confiram no ótimo livro “A ética romântica e o espírito do consumismo moderno”, de autoria do sociólogo Colin Campbell, Editora Rocco, 2002, 404 páginas.
O “romantismo” foi um estilo de época surgido na Literatura, no século XVIII, mas a carência do ser humano é tão grande e se manifesta em tanta coisa que daí para o consumismo foi um pulo.
Portanto, preste bastante atenção na próxima compra, faça uma auto-análise e veja se, realmente, você está precisando do tal produto.
Boas economias !

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* Agradecemos à Padaria das Famílias pela doação dos ingredientes para o bolo de 1 metro, por ocasião da Festa do Aniversário de Santa Teresa.

* Agradecemos ao Meirelles, do Ora pro Nobis que no último “Amast na Praça” ajudou com mesas e outros apoios. Agradecemos a Graça do Mike’s Haus, cedeu espaço e simpatia. Agradecemos à Mercearia Bacelar e ao Atelier Solaris pelo apoio e oferecimento da escada para colocarmos as faixas. Agradecemos à Regina Rocha pela ajuda no equipamento de som. Por extensão, agradecemos aos moradores do prédio local e todos os que direta ou indiretamente colaboraram para o sucesso das poesias e leitura dos textos de Mário Quintana pela Tânia Scher.

* “Amast na Praça” é uma espécie de Ouvidoria do bairro. Veja a nossa agenda: hoje, 15 de dezembro de 2007 – no Mirante Guardas do Imperador (em frente ao Corpo de Bombeiros); 19 de janeiro de 2008 – na Esquina das Carmelitas (confluência das ruas Hermenegildo de Barros, Dias de Barros e Ladeira de Santa Teresa); 16 de fevereiro de 2008 – escadarias da Rua Joaquim Murtinho. Sempre no terceiro sábado de cada mês, de 11 às 14 horas.

* Mais sugestões surgem: brevemente “Amast na Praça” na Rua Cardeal Sebastião Leme com Rua Monte Alegre. Aguarde.

* “Adote Uma Árvore” é um boletim mensal, artesanal, virtual e impresso. Edições anteriores veja no blog acima citado.

* Se você concordar, pode tirar cópias e passar adiante. Obrigado !

* Mantenha a cidade limpa e o seu bairro também. Não jogue esta folha no chão. Se não quiser deixe em uma banca de jornal. Peça ao jornaleiro, sempre vai aparecer alguém interessado.

* Em recente pesquisa divulgada na mídia, a 7ª DP, em Santa Teresa, foi eleita a 3ª melhor Delegacia do Brasil. Parabéns à equipe.

* Justiça seja feita: o Cel. Mendes, comandante do 1º BPM tem se esforçado, dentro de suas possibilidades, para ajudar na segurança do bairro. Uma área difícil, reconheçamos, nem sempre é fácil.

* Colaboração do leitor: “Pessoal. Esta é demais. A mulher do artista plástico Morriconi, solicitou ao Parques e Jardins autorização para cortar uma paineira, por causa da raiz que invadiu a casa de uma vizinha, arrebentou o cano de gás e quase causou um dano de maiores proporções. O órgão da prefeitura autorizou e ainda cobrou R$ 450,00 pela licença. De órgão público se transformou em empresa privada, será que haveria mesmo necessidade de detonar a árvore toda? Acho que a intervenção poderia ser feita pontual, cortando a raiz que invadiu o muro e fazendo uma poda, com isso direcionaria a árvore para uma posição em que não mais causasse problemas no futuro. Os manejos de intervenção são possíveis e factíveis de acomodar as espécies de um modo onde não haja necessidade de sacrificar a árvore ou quaisquer outras. As práticas de manejos mudaram, é necessário que a Fundação Parques e Jardins da prefeitura, também o faça. (Luiz Alves, por e-mail)”.

* A bela exposição “A Fauna em Madeira” está acontecendo no Parque Nacional da Tijuca até 11 de fevereiro. São esculturas de Marcos Duarte. Uma promoção BiodiversidARTE e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Estrada da Cascatinha, 850, Alto da Boa Vista. O folheto do evento esclarece: “(...) as peças apresentadas (...) foram criadas a partir de pedaços de cedros, vinháticos e camarás, derrubados por conta de fenômenos naturais ou podas realizadas por motivos de segurança, em áreas rurais e urbanas”. Nenhuma árvore foi sacrificada. Lá estivemos: este que vos escreve, Heloisa, Antoni e Dora. A vernissage fazia-se acompanhar de ótimo coquetel.

* FELIZ NATAL E PRÓSPERO ANO NOVO !

* ”Mas lembremos: nessa descarioquização, os estrangeiros fazem apenas seu papel, como Villegagnon há 450 anos. Tentam invadir nossa praia a diferença é que, agora, nós estamos deixando. Valei-nos, Estácio de Sá (...) Eu sei que a Barra é longe, ou seja, um lugar que não existe. Mas lá é bacana porque tem de tudo: Downtown, self-service, drive-thru. laundry, for sale, business center, delivery, the devil bv tour...” (Trechos do ótimo artigo “Sete pecados da Capital” de Nelson Vasconcelos, publicado em O Globo, 07/10/07, encaminhado pelo nosso colaborador Álvaro Braga.

* Em 1972, naquela calçada próxima ao Corpo de Bombeiros havia uma placa indicando que era o “Mirante Guardas do Imperador”. A edição de 1973, do Guia Rex, pág.76, confirma. O descaso tratou de sumir com a placa e estragar a grade que era pintada e completa. E o bonde Dois Irmãos voltava dali. Queremos a placa de volta. Que os órgãos competentes reponham a placa!

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

O Darma e a Democracia

No ótimo livro “Meditação Vipassana: a arte de viver segundo S.N. Goenka”, de William Hart, traduzido conjuntamente para a nossa língua pela Associação Vipassana de Portugal e Associação Vipassana do Brasil, encontramos à página 221, um agradecimento do autor ao, entre outros nomes importantes, Venerável Piyadassi, do Sri Lanka.

Trata-se do Venerável Piyadassi Maha Thera, fundador e presidente, enquanto viveu, da Sociedade de Publicações Budistas, da cidade de Kandy, no citado país.

Tivemos a grata satisfação de conhecer pessoalmente o Venerável Piyadassi quando ele esteve no Rio, em 1972, a convite do monge Terra Pura Murilo Nunes de Azevedo, então presidente da Sociedade Teosófica no Brasil.

O Venerável Piyadassi era uma espécie de “cardeal” do Budismo Theravada no Sri Lanka e foi recepcionado por uma pequena colônia de cingaleses que, na ocasião, viviam na cidade maravilhosa.

O conceituado monge Piyadassi veio lançar em português um livreto de sua autoria, já traduzido para vários idiomas, que se chama “Budismo – uma mensagem viva”. A tradução esteve a cargo do também teósofo Gyl Fortes.

Vejamos um trecho do opúsculo, págs. 13 e 14:

“O Budismo dá muita ênfase às idéias e às instituições democráticas e embora, muito sabiamente, ele tivesse se abstido de interferir nos governos de sua época, fez da Sangha, comunidade de monges, uma instituição absolutamente democrática. “Para muitos pode parecer uma surpresa”, assim se expressou o Marquês de Zetland, antigo vice-rei da Índia, “o descobrir que nas assembléias budistas realizadas há dois mil anos na Índia é que se encontram os rudimentos de nossa própria prática parlamentar de hoje” (...) Na introdução do seu livro “The legacy of Índia” (p. X, XI), lorde Zetland faz alusão a “o Orador”, o “Líder da Casa”, “o quorum”, “o voto”, “a ordem do dia”, “a aprovação de um projeto após três leituras”, tudo isto tem lugar com as devidas formalidades, nas reuniões da Sangha. Até mesmo a idéia de votar por procuração se encontra no código disciplinar de Buda (Vinaya)”.

Após sua passagem pelo Rio, o Venerável Piyadassi foi para Buenos Aires, onde este pequeno grande livrete foi publicado pela Editorial Kier.

Nossa gratidão e reverências a estes dois grandes monges, já falecidos: Venerável Piyadassi Maha Thera e Murilo Nunes de Azevedo.

domingo, 2 de dezembro de 2007

Budismo Primordial HBS
Rio de Janeiro, dezembro – 2007 – nº 16.
Hakuan (Antonio Carlos Rocha)
Gakutô (Auxiliar Sacerdotal)
antoniocpbr@click21.com.br
http://budismoprimordialrio.blogspot.com

Editorial:

A Editora Bodigaya acaba de lançar o mais recente livro do monge Zen vietnamita Thich Nhat Hanh em nossa língua. Trata-se de “Velho Caminho, Nuvens Brancas – Seguindo as Pegadas do Buda”. Excelente obra, muito bem traduzida por Enio Burgos. São 456 páginas de sabedoria e de encantamento.

Milhões de exemplares deste livro foram publicados em diversos países. Hollywood transformou-o em uma grandiosa produção cinematográfica com o nome BUDA. Deve estrear no Brasil, em 2008.

Já que estamos em época de final de ano, é um excelente presente. Recomendo.

Abri ao acaso e na página 159 o texto conta que o Buda, acompanhado de 1250 monges foi fazer uma visita ao palácio de um determinado rei. Além dos monges, os anfitriões convidaram mais seiscentas pessoas entre serviçais e amigos da corte. Após o almoço, a Rainha diz ao Buda que ela havia convidado quatrocentas crianças e pede ao Mestre Sidarta que ele ensine alguma coisa à meninada. Nesse momento as quatro centenas de pequenos e pequenas aproximam-se, rodeiam o sábio Gautama e ele fala não apenas às crianças, mas a todos os presentes, inclusive a nós, hoje aqui, em pleno século XXI, que somos “crianças” espirituais e ainda com muito aprendizado pela frente:

“Crianças, antes de me tornar um ser humano, vivi como terra, pedras, plantas, aves e muitos outros tipos de animais. Vocês também, tiveram vidas passadas como terra, pedras, aves e animais. Talvez vocês estejam aqui, diante de mim hoje, devido a alguma conexão que nós compartilhamos em uma vida passada. Talvez, em uma outra vida, nós tenhamos compartilhado alegria ou dor.”

O sutra continua e é grande, mas é belissimamente ecológica e atualíssima esta mensagem. O sentido de interdependência de que estamos todos inteligados está presente neste e em outros ensinamentos do Buda. Talvez, se os seres humanos não tivessem se esquecido desta lição, quem sabe hoje, o planeta não estaria tão ameaçado em termos de poluição, efeito estufa e outros problemas mais.

Estamos em uma época natalina e eu me lembrei de que Jesus certa feita falou: “Sois pó e ao pó haveis de voltar”. Somos terra e a terra voltaremos, das mais diversas formas, somos natureza. Fazemos parte do ecossistema, não nos esqueçamos disso.

Feliz Natal e Próspero Ano Novo a todos. Com as bênçãos do Senhor Buda Primordial !

Hakuan

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O Buda Eterno

A sabedoria de Buda é tão imensa quanto é vasto o oceano; e sua essência é toda de misericórdia.

Buda não tem forma, mas se manifesta em bondade e nos guia com seu coração misericordioso.

Os homens crêem que Buda nasceu como Príncipe e que, como monge mendicante trilhou o árduo caminho da iluminação. Não obstante esta longa preparação, Buda sempre existiu neste mundo que não tem nem princípio nem fim.

Como Buda Eterno, Ele conhece a natureza dos homens e procura salvá-los, usando de todos os meios.

Não há falsidade no Dharma (Ensinamento) Eterno pois Buda conhece todas as coisas do mundo como elas são, e as ensina a todos os homens.

É difícil conhecer o mundo como ele é verdadeiramente, pois, embora pareça real ele não o é, e embora pareça falso, ele não o é. Os néscios não podem conhecer a verdade a respeito do mundo.

Somente Buda conhece, verdadeira e completamente, o mundo como ele é. Ele mostra o mundo como ele é, nunca dizendo que ele é real ou falso, que é bom ou mau.

O que Buda ensina é precisamente isto: que todos os homens devem cultivar raízes de virtude, de acordo com suas naturezas, atos ou crenças. Este ensinamento transcende a toda afirmação ou negação a respeito do mundo.

Buda ensina não só através de palavras, como também através de sua vida. Embora sua vida seja infindável, Ele usa o artifício do nascimento e da morte, para ensinar os homens que almejam a vida eterna, e para despertar-lhes a atenção.

Não procureis conhecer Buda por sua forma ou atributos, pois nem a forma nem os atributos são o Buda real. O verdadeiro Buda é a própria iluminação. A verdadeira maneira de conhecer Buda é buscar a iluminação.

Se alguém vê alguma excelente imagem de Buda e pensa que já conhece Buda está incorrendo em erro, pois o verdadeiro Buda não pode ser representado por formas ou visto por olhos humanos. Nem se pode conhecer Buda por uma perfeita descrição de Seus atributos com palavras humanas.

Embora falemos de Sua forma, o Buda Eterno não tem forma fixa, podendo manifestar-se em qualquer forma. Ainda que descrevamos Seus atributos o Buda Eterno não tem atributos fixos, mas pode manifestar-se em todos e quaisquer primorosos atributos.


(trechos do livro “A Doutrina de Buda” (publicado pela Bukkyo Dendo Kyokai – Fundação para a Propagação do Budismo. A BDK é uma instituição de empresários japoneses e edita este volume de 310 páginas em várias línguas, distribuindo-o gratuitamente em hotéis e eventos públicos).
Lema do Budismo Primordial HBS:
“Oramos pela harmonia do universo, através da prática de virtudes, do aperfeiçoamento espiritual e da solidariedade dos seres”.
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24 Palavras Dármicas:
“Eu vos respeito profundamente, de maneira nenhuma vos desprezo. Isso justamente porque vós todos, ao praticardes o Caminho de Bossatsu (Bodhisatva), certamente atingireis a iluminação”.
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BUDISMO PRIMORDIAL HBS é um boletim mensal, artesanal, impresso e virtual no município do Rio de Janeiro. Honmon Butsuryu Shu é a mais antiga linhagem budista no Brasil. Chegou aqui em 1908, junto com os primeiros imigrantes japoneses. Nosso núcleo de expansão está ligado ao Templo Nyorenji, Curitiba, PR. Bispo Kyohaku Correia, nosso Mestre (Odoshi). www.budismo.com.br
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Se você quiser uma reunião de estudos, orações, prática de Odaimôku (recitação contínua do Mantra Sagrado NA MU MYOU HOU REN GUE KYOU) ou atendimento espiritual, em sua casa, no seu trabalho, escola, colégio, faculdade ou praça pública, por favor, avise-nos.
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Importante: Se você concordar pode tirar cópias e passar adiante. Obrigado !
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REUNIÕES PÚBLICAS: Toda quarta-feira, às 19:15 e no primeiro sábado de cada mês, às 16 horas. Av. Presidente Vargas, 509 sala 503 (próximo à Estação Uruguaiana do Metrô). Tel. 2222-1126. Visite-nos ! Seja bem-vindo(a).
Os boletins anteriores e informações sobre cursos e palestras estão no site: www.espacoyogananda.com

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